terça-feira, 29 de setembro de 2009


Este penhor votivo, apreço amável,Talvez, menina! em mim possa estimar;Ele canta, do amor, o sonho afável,Tema que nunca iremos desprezar.Quem o condena é o néscio invejoso,Uma idosa donzela decaída;Ou o êmulo em colégio aleivoso,Sob pena da mágoa esmaecida?Então leia, menina! ao sentir leia,Como aqueles você não há de ser;A você em vão nada mais pleiteioEm dó pelo poeta a padecer.Ele deveras era um vero bardo;Não era ele fictícia, fraca flama.Dele, o amor seria teu resguardo,Mas não igual teu desgraçado drama.
{Lord Byron}

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